segunda-feira, 28 de abril de 2008

Novo Dicionário de Antoniês


Eu ando muito falante ultimamente. Todo dia descubro que consigo falar uma palavra nova, mesmo que seja só do meu jeito e que só meus pais e minha babá entendam. Pra facilitar a vida de vocês, pobres mortais, que querem se comunicar comigo mas não conseguem me entender, estou lançando a segunda parte do meu dicionário. Divirtam-se.


- Tssss (aquela barulhinho de gás escapando da garrafa de refrigerante) = refrigerante

- Caiu = quando eu derrubo alguma coisa mas quero escapar da responsabilidade

- Oti Ils = Hot Wheels, uns carrinhos que todo mundo que tem filho pequeno conhece

- Pi = pista de Hot Wheels. Serve pra colocar os carrinhos pra andar e também pra levar os pais à falência

- Picha = pizza

- Queo = quero. Esse eu uso o dia inteiro

- Peo = Pedro, meu irmão mais velho

- Jejé = Zé Luiz, meu irmão um pouco mais velho que eu

- Cao = carro

- Puá = pular na cama da mamãe

- Pú = shampoo (ao contrário, do Jejé, eu adoro tomar banho!)

- Sia = é como eu chamo minhas tias, mas elas têm que me adular muito!

- Busa = blusa

- Ipe = Luiz Filipe, meu primo

- Uóuó = vovó

- Uôuô = vovô

- Cáuóuó = casa da vovó

- Fuco = suco

- Isão = televisão

- Cacá = é como eu chamo minha mãe quando quero irritá-la

- Nenê = boneca

- Não (beeeeeem anasalado) = é não mesmo, e eu uso o dia inteiro, pra tudo

- Cucui = cuzcuz

- Ofo = ovo

- Ba-nhar = tomar banho

- China = não, não aquele país de pessoas de olhinhos pequenos. É piscina mesmo.


Ah! Claro que além de saber essas palavras soltas, eu já sei compor frases. Usando a máxima "Eu que'o" (eu quero) construo frases o dia inteiro. A primeira que eu disse foi em Brasília, semana passada: "eu que'o picha!". Depois que percebi que todo mundo se derrete quando dou ordens assim, passei a combinar novas palavras depois de "eu que'o". Sou ou não sou um menino esperto?



sexta-feira, 25 de abril de 2008

Dica de leitura

Ei, não ri, não! Só porque eu não sei ler você acha que eu não posso dar boas dicas de leitura? Pois fique sabendo que minha mãe lê pra mim e eu aprovo ou desaprovo o que ela lê, viu? Não sei se vocês sabem, mas minha mãe é fascinada por blogs! E há alguns dias ela encontrou meio por acaso um blog fantástico chamado Para Francisco. Nele, a publicitária Cristiana Guerra transforma a dor da perda do marido em lindas palavras e histórias para seu filho que nasceu pouco depois da morte do pai. Assim, algum dia Francisco vai poder ler e entender e conhecer um pouco quem era seu pai. Mas mais ainda que essa função prática, o blog parece ajudar a mãe a colocar seus sentimentos no lugar e não deixar que a sensação de injustiça e a tristeza do fim de um amor contaminem esse outro grande amor - dela pelo filho. Acho que minha mãe lembrou um pouco dela mesma e dos meses em que eu estive doente e ela escrevia pra não enlouquecer, pra não xingar o Papai do Céu, pra não deixar o pessimismo tomar conta. Vai lá dar uma olhada. Ah! E se você achar alguma semelhança entre eu e o Francisco, é mera coincidência!

quinta-feira, 24 de abril de 2008

No Planalto Central


Eu, meu padrinho e a Maria Luiza. Deu pra notar pela minha cara que eu não fui muito com a cara dessa bebê chorona, né?

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Olha a dra. Viviane aí, gente!


Essa é a dra. Vivi, minha oncologista. Ela cuidou de mim com todo carinho quando eu estava doente. Mas tão importante quanto os cuidados que ela teve comigo, foram a tranquilidade e a segurança que ela sempre deu pros meus pais. E ela nem imagina o tanto que mamãe reza por ela antes de dormir. . .

Tinindo de bom!

Vocês nem imaginam onde eu estive na semana passada! Fui a São Paulo pra fazer uns exames e depois a Brasília pra visitar minha prima Maria Luiza (que aliás eu achei meio sem graça, sabe?). Em São Paulo, tudo correu às mil maravilhas: continuo comemorando minha vitória contra o Monstro Caranguejo. Aproveitei pra visitar o tio Guga, a tia Geórgia, tio Henrique e meu primo Davi.
Em Brasília, visitei meus padrinhos tio Ziza e tia Vanessa, mas eles andavam meio ocupados às voltas com aquela bebê chorona da Maria Luiza. E minha mãe ainda queria trazer aquela máquina de xixi e cocô pra casa, acredita? Deus me livre!
Visitei também a Teté, o tio Zélder, tia Mayra, tia Fatita... Conheci amigos da minha mãe que eu nunca tinha visto e passeei bastante.
Mas bom mesmo foi voltar pra minha casinha.